O Facebook disparou um rastreador de conteúdo por espalhar alarme sobre o protocolo mais recente da empresa que permite que os funcionários ressuscitem os dados de usuários excluídos. Brennan Lawson, o funcionário demitido, processou a Meta Platform’s Inc. no estado americano da Califórnia na terça-feira. Ele alegou que o novo protocolo, introduzido durante uma reunião de equipe no final de 2018, o obrigou a questionar sua base legal.
Lawson agora está buscando mais de US$ 3 milhões em danos e compensações, pois permaneceu desempregado por 18 meses depois que o Facebook o demitiu. De acordo com o processo de Lawson, a nova mudança na política da empresa deu acesso irrestrito aos dados de mensagens excluídos dos usuários para a equipe Global Escalation do Facebook, ignorando os protocolos de privacidade padrão da rede.
Facebook pode acessar dados de usuários excluídos
O protocolo parecia violar as regras de privacidade digital da União Europeia e uma ordem da Comissão Federal de Comércio que exigia que o Facebook informasse com precisão os usuários sobre suas políticas de retenção de dados, de acordo com a denúncia. A queixa diz que o protocolo mais recente parecia violar as regras de privacidade digital da União Europeia e a ordem da FTC que obriga o Facebook a manter seus usuários informados sobre suas políticas de economia de dados.
Lawson disse que percebeu que estava em “terreno instável” por questionar a legalidade da prática e estava com medo de ser demitido se pressionasse a questão. Ele foi demitido em julho de 2019, por suposto uso indevido de uma ferramenta administrativa do Facebook. Ele alega que foi pretextual e um ato de retaliação por sua reclamação.
Lawson foi demitido em julho de 2019. Antes disso, o ex-funcionário do Facebook disse que sabia que estava em “terreno instável” por alertar sobre a política mais recente do Facebook. De acordo com sua empresa, Lawson foi removido de seu cargo supostamente pelo uso malicioso da ferramenta administrativa do Facebook.
De acordo com Lawson, a equipe do Escalation usou o protocolo para ajudar a polícia e outras agências de aplicação da lei nas investigações de vários usuários. A equipe de escalonamento do Facebook costumava usar práticas de back-end para fornecer respostas para obter acesso às mensagens dos usuários e, em seguida, fazia a ligação sobre a quantidade de coisas que desejavam compartilhar com as agências de aplicação da lei.
Com informações de Digit Magazine.
