Felizmente para o LaCaze, outro pacote chegou pelo correio ao lado do da Instacart. Este era de Grubhub, onde ela também trabalha como motorista de entregas. (O LaCaze, como muitos trabalhadores de shows, tem contas em várias plataformas para reunir uma renda estável.) O kit da Grubhub, que também era gratuito, incluía um pacote de 10 máscaras médicas e um frasco de desinfetante para as mãos de tamanho semelhante. "Exceto", diz ela, "este está em perfeitas condições". O Grubhub começou a fornecer esses suprimentos no início deste mês e, por enquanto, limitou seus pedidos a um por motorista. Um porta-voz da empresa diz que o Grubhub já enviou dezenas de milhares desses kits até agora.
A Doordash, outra plataforma para entrega de comida sob demanda, também anunciou em meados de março que começaria a enviar suprimentos de proteção para sua força de trabalho de mais de 100.000 “traficantes”, bem como correios para o Caviar, uma startup de entregas adquirida pela Doordash pela última vez. ano. Esses kits incluíam desinfetante para as mãos e luvas; algumas semanas depois, a empresa acrescentou que "havia conseguido um pedido de mais de 2 milhões de máscaras faciais de qualidade para o consumidor" e começaria a distribuí-las rapidamente para sua força de trabalho.
Os trabalhadores de Doordash e Caviar podem reordenar esses suprimentos toda semana, gratuitamente - desde que paguem uma taxa de remessa de US $ 5. "Era irritante que eles nos fizessem pagar uma taxa, mas obter desinfetante para as mãos, máscaras e luvas por US $ 5 ainda era um bom negócio", diz Julio, um motorista de Caviar em São Francisco. Um porta-voz da Doordash diz que a taxa permite que a empresa forneça esses itens aos milhares de dashers que os solicitam.
Muitos desses trabalhadores decidiram obter equipamentos de proteção individual por conta própria, em vez de esperar os kits das empresas - especialmente quando os supermercados começam a exigir máscaras na entrada e um número crescente de estados, como Califórnia, Maryland, Nova York e Texas, estão mandando máscaras em áreas públicas.
Alguns tomaram a decisão de interromper completamente esse tipo de trabalho, mesmo que isso signifique perder toda a sua fonte de renda. LaCaze diz que é difícil justificar trabalhar para a Instacart quando ela se sente tão desprotegida no trabalho. "Até os trabalhadores da mercearia estão começando a ficar doentes", diz ela. "Se eu estou lá oito vezes por dia, encontrando pessoas nos corredores, é um risco. Especialmente se eu não tiver o equipamento de proteção individual. " Seu kit de segurança Instacart arruinado acabou no lixo.
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