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A Mozilla, desenvolvedora do navegador de Internet Firefox, criticou a trindade da Apple, Google e Microsoft, dizendo que seus sistemas operacionais dificultam muito o uso de navegadores como o Firefox de código aberto nas plataformas que controlam.

Em um relatório, a Mozilla disse que esses sistemas operacionais tornam “difícil ou impossível para um consumidor trocar de navegador”, definindo o próprio navegador da empresa como padrão e em posição privilegiada na tela inicial.

Uma das maneiras que a Mozilla procura fazer isso é desenvolvendo e investindo em seu próprio mecanismo de navegador Gecko.

“Isso é importante porque restam apenas três principais provedores de mecanismos de navegador: Google, Apple e Mozilla – mas o mecanismo da Apple funciona apenas em dispositivos da Apple. Portanto, sem o Mozilla, o único mecanismo de navegador multiplataforma seria fornecido pelo Google”, disse o relatório.

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“Colocar o desenvolvimento de navegadores multiplataforma nas mãos de uma única empresa cria não apenas uma concentração de poder, mas também um ponto único de falha”, acrescentou.

O navegador Mozilla Firefox teve uma participação de mercado de 3,16% em todo o mundo em agosto.

Os navegadores Apple Safari e Microsoft Edge têm 18,78% e 4,3% de participação de mercado, respectivamente.

O mercado de navegação na web é dominado pelo Google Chrome, com 65,52% de participação de mercado, de acordo com o site de análise de tráfego da web StatCounter.

A Mozilla disse em seu relatório de pesquisa que, mesmo quando um navegador alternativo é baixado e selecionado como padrão, essa decisão não é aplicada em todas as circunstâncias.

“O provedor do sistema operacional em alguns cenários ignorará essa decisão e apresentará seu próprio navegador em vez do padrão selecionado e, em outros casos, tentará minar ou reverter essa decisão”, lamentou.

A Mozilla disse que, como a Big Tech até agora não conseguiu fazer melhor, “reguladores, formuladores de políticas e legisladores gastaram tempo e recursos consideráveis ​​investigando os mercados digitais”.

“Eles devem, portanto, estar em uma boa posição para reconhecer a importância da competição entre navegadores e agir para evitar mais danos aos consumidores devido à inação contínua e à estagnação competitiva”, disse a empresa.

A Mozilla exortou-os a “fazer cumprir as leis que já existem e as leis e regulamentos que em breve entrarão em vigor”.

(Exceto o título e a imagem da capa, o restante deste artigo do IANS não foi editado)

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Com informações de Digit Magazine.

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António César de Andrade

Apaixonado por tecnologia e inovação, traz notícias do seguimento que atua com paixão há mais de 15 anos.