O póquer é um jogo de mesa de casino que tem todos os ingredientes que os apostadores procuram: estratégia, habilidade, bluff, convívio e prémios tentadores. Por tudo isto, tem feito um tremendo sucesso em Portugal e tornou-se um dos jogos preferidos dos portugueses.
A versão de póquer online é tão popular quanto a sua variante clássica de mesa, sendo oferecida por todas as principais plataformas de casino. Para a experimentar, só tem de se registar, escolher o seu bônus de registro aqui e começar a jogar. É então que a magia do póquer entra em cena.
O jogo, muitas vezes considerado um campo de batalha da inteligência e do cálculo, é profundamente influenciado por conceitos da teoria do caos, que estuda sistemas complexos e os seus comportamentos imprevisíveis. Tal como padrões climáticos e mercados financeiros podem apresentar dinâmicas caóticas, também os resultados no póquer, tanto offline quanto online, podem ser afetados por essas mesmas dinâmicas.
Imprevisibilidade e incerteza
O segredo do póquer é o seu carácter imprevisível e a forma como a sua completa aleatoriedade pode originar resultados totalmente díspares. Basta, por exemplo, que na mão do jogador saia um ás de ouros em vez de um de espadas para que uma vitória sonhada se possa transformar numa jogada perdida.
Mais do que as intuições, as estratégias ou as probabilidades matemáticas, que têm o seu lugar no póquer, é o elemento de incerteza que define o jogo e prende os jogadores. Toda a preparação e planos podem sair furados com a saída de uma má carta ou com uma jogada inesperada de um dos adversários. Não é por acaso que a teoria do caos é frequentemente associada ao póquer. O caos faz mesmo parte do póquer.
A própria teoria do caos
A teoria do caos é um postulado científico formulado pelo meteorologista Edward Lorenz na década de 60 do século passado. A ideia que lhe subjaz é a de que pequenas alterações nas condições iniciais de um sistema dinâmico podem conduzir a resultados totalmente imprevisíveis e, claro, caóticos.
Lorenz formulou a teoria por engano, quando, ao testar pela segunda vez um novo modelo matemático de previsão do tempo, obteve resultados totalmente diferentes da primeira. O meteorologista acabou por perceber que, à segunda tentativa, o sistema tinha arredondado os valores em apenas algumas casas decimais. Porém, ao longo do tempo da previsão, essa pequena alteração inicial, aparentemente insignificante, provocou resultados totalmente diferentes.
Como funciona a teoria no póquer
O mesmo princípio é claramente aplicável ao póquer. Em várias situações, de resto.
Pensemos, por um breve momento, nas consequências para todo o sistema dinâmico, que aqui consideramos o decorrer do próprio jogo, de uma alteração às suas condições iniciais, que aqui entendemos como as cartas que saem ou uma decisão do jogador, que pode ser apostar, passar ou até mesmo fazer all-in. Os resultados tornar-se-ão totalmente imprevisíveis.
Uma estratégia de póquer, preparada em detalhe e atempadamente, pode ficar irremediavelmente estragada com as cartas que calham em sorte ao jogador. Aí, é fundamental que este se adapte às novas condições provocadas por esta alteração das condições iniciais, neste caso a distribuição das cartas. Caso contrário, prevalecerá o caos.
Mais ainda, um mero bluff de um jogador, que pode até nem ter correspondência com a realidade, pode levar os jogadores a tomar determinadas decisões que certamente não tomariam em circunstâncias normais. E isso pode fazer com que o jogo tome um rumo e gere resultados totalmente imprevisíveis.
As lições para o póquer
A solução para controlar o aparente caos do póquer é a capacidade de adaptação dos jogadores à imprevisibilidade provocada pelas múltiplas alterações de condições do jogo. Por isso, na mesa de póquer tal como na observação científica, só através da constante atualização e monitorização dos dados disponíveis é possível gerir, ainda que de forma sempre limitada, os movimentos do sistema e os seus resultados.
Neste sentido, o que faz um grande campeão de póquer é a capacidade de observação, análise e reação ao minuto às diferentes variáveis do jogo. Para ganhar à mesa de jogo, é necessário estar atento a tudo o que se passa, recolher todos os dados possíveis -das cartas reveladas às reações e jogadas dos adversários-, saber lê-los e interpretá-los e, finalmente, tomar as melhores decisões em conformidade.