A adoção de criptomoedas em todo o mundo está se movendo mais lentamente do que a maioria gostaria, mas não há dúvida de que muito foi feito até agora. Tudo começou com a adoção do bitcoin por El Salvador como moeda legal, e a partir daí despencou. Uma coisa que ainda precisa ser feita é uma criptomoeda apoiada por uma nação. Enquanto outros países seguiram o caminho da moeda digital do Banco Central (CBDC), a República Centro-Africana introduziu um sistema monetário inovador para o mundo.

Sango entra em cena

Sango é uma solução de Camada 2 que é construída sobre o blockchain do bitcoin. Quando eles dizem que o Sango é apoiado por bitcoin, isso não significa apenas apoiado por moedas BTC, mas que todo o sistema é construído sobre a maior rede descentralizada do mundo. A sidechain Sango também é apoiada pela República Centro-Africana, tornando-se o primeiro e único ecossistema de criptomoedas a ser apoiado por uma nação.

cshow

O CAR, como outras nações, avançou em seu esforço para adotar ativos digitais à medida que os cidadãos do mundo avançam nessa direção. Sango alimentará um novo sistema monetário digital que está sendo desenvolvido pelo país, aproveitando todos os bons bits da rede bitcoin e melhorando as áreas onde a rede fica aquém. Esse tipo de infraestrutura só é possível com o uso da tecnologia blockchain.

Por ser um sidechain, o Sango pode contornar o congestionamento da rede que atrapalha a rede bitcoin, distribuindo a carga por uma segunda camada. Isso ajuda a Sango a melhorar a escalabilidade, oferecer mais privacidade e aprimorar a programação usando contratos inteligentes. Ele permitirá que os usuários façam pagamentos mais rápidos, bem como remessas internacionais.

Moeda SANGO é a moeda de amanhã

Faustin-Archange Touadéra, o Presidente da República Centro-Africana, propôs que a moeda SANGO será a “moeda da próxima geração”. Não é surpresa que o presidente tenha feito uma declaração tão ousada, dadas as capacidades e aplicações da moeda SANGO.

A moeda SANGO transcende apenas ser usada como meio de pagamento. Sim, ele pode ser usado para realizar transações rápidas e eficientes, mas os utilitários da SANGO Coin excedem em muito as expectativas de qualquer pessoa. Sendo apoiado pelo bitcoin, já tem uma base sólida para entrar no mercado de criptomoedas.

Investir na SANGO Coin também abre as portas para os recursos naturais da República Centro-Africana, atualmente avaliados em mais de US$ 3 trilhões. As pessoas físicas também podem solicitar a cidadania por meio de investimento comprando moedas SANGO, além de solicitar residência eletrônica para pessoas físicas e jurídicas que desejam existir como entidades digitais no país.

Mudando o jogo

Ao longo da história, houve momentos em que algo novo derrubou o sistema existente. Isso pode vir na forma de novas maneiras de investir ou uma nova moeda que supera a existente. Sango realmente fornece ambos.

O Bitcoin já é uma reserva de valor conhecida e aceita, então a SANGO Coin também se beneficia desse estabelecimento. Como o Sango será atrelado ao bitcoin, os usuários também poderão fazer transações com bitcoin embrulhado (s-BTC) no ecossistema do Sango.

A infraestrutura que compõe o ecossistema Sango foi projetada para atender às necessidades das estruturas governamentais de uma forma que o bitcoin não foi construído para fazer. É por isso que construir na blockchain do bitcoin, mas criar uma nova criptomoeda foi o melhor caminho para o CAR.

A utilidade do SANGO Coin já ganhou elogios de proeminentes evangelistas do bitcoin, como o CEO da MicroStrategy, Michael Saylor, e o CEO da Binance, Changing Zhao. Outros países africanos também estão olhando para o sistema da CAR na esperança de implementar um similar.

As moedas SANGO estão atualmente disponíveis para venda no site com um desconto de $ 0,10 por moeda.

Com informações de News BTC.

Ana Catarina Da Veiga

Ana Catarina da Veiga é autora convidada especialista em investimentos e entusiasta das Criptomoedas. A autora envia semanalmente seus artigos de forma altruísta e não tem ligação com a redação. As opiniões apresentam o ponto de vista da autora e não do Cibersistemas.pt.