As criptomoedas são notoriamente ruins para o meio ambiente… mas existe uma maneira de fazermos melhor?

Um estudo intitulado “Revisitando a pegada de carbono do Bitcoin” mostrou como o Bitcoin poderia ser responsável por 65,4 megatons de emissões de carbono anualmente, que é aproximadamente a mesma quantidade de todo o país da Grécia.

A repressão da China à mineração de Bitcoin não afetou totalmente esses números, principalmente porque mais tarde foi descoberto que a mineração na China nunca parou. Simplificando, nenhuma quantidade de restrição fará diferença. O Bitcoin foi criado para resistir à regulamentação e à censura, portanto, mesmo que um país proibisse a mineração, isso não impediria os indivíduos de construir plataformas de mineração em suas casas.

Alto consumo de energia

O alto consumo de energia do processo de mineração não é uma falha; é uma característica. A mineração de Bitcoin é o processo de validação de transações de token sem a intervenção de terceiros. Este processo de validação utiliza grandes quantidades de energia, utilizando o poder computacional de milhares de máquinas de mineração.

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Todo esse processo costumava ser possível com computadores domésticos, mas o hardware de mineração evoluiu desde o início dos anos 2000, dando origem aos Circuitos Integrados de Aplicação Específica, chips feitos exclusivamente para mineração de Bitcoin. Essas máquinas funcionam constantemente, causando grandes quantidades de consumo próximas à energia usada por países como Holanda ou Chile.

Os mineradores compram a eletricidade que usam, na maioria das vezes gerada a partir de combustíveis fósseis. A queima desses combustíveis emite gases de efeito estufa que aquecem o clima da Terra e causam poluição que prejudica a saúde humana.

A questão não termina aí. A competição entre os mineradores aumenta o uso de energia e, à medida que o valor do Bitcoin aumenta, essa competição fica mais acirrada.

Em maio de 2021, os computadores da rede de mineração Bitcoin fizeram 180 quintilhões de palpites por segundo, e cada token BTC foi vendido por US$ 36.000 naquele mês antes de subir para US$ 57.000 em dezembro de 2021. Com incentivos como esses, não é de admirar que os mineradores estejam constantemente trabalhando em minerar mais criptomoedas.

Consumo de energia – em números

De acordo com o Índice de Consumo de Eletricidade da Universidade de Cambridge, em junho de 2022, a rede global de Bitcoin precisava de 14,34 gigawatts de geração de eletricidade, o que é suficiente para abastecer quase 14,4 milhões de lares americanos. Isso é aproximadamente 126 Terawatt-hora (TWh). Se tomarmos uma média de 10,6 centavos por kWh, isso equivale a aproximadamente US$ 13,4 bilhões. Ademais, o consumo de energia para mineração atingiu um recorde histórico no final de 2021, atingindo mais de 200 terawatts-hora.

Tudo isso sem levar em conta os danos ambientais causados ​​por essas atividades. Neste ponto, precisamos plantar 284 milhões de árvores para compensar os efeitos da mineração de Bitcoin!

Uma impressão negativa

A tecnologia Blockchain e as criptomoedas oferecem novas oportunidades para todos os setores, desde finanças e bancos até mídia, saúde, entretenimento e comércio eletrônico. Infelizmente, no entanto, essas estatísticas preocupantes tiram o foco de seus benefícios e destacam como eles são prejudiciais ao meio ambiente, e com razão.

Como resultado, grande parte do público hesita em adotar a Web 3.0 e seus componentes.

Com a má imprensa que as criptomoedas recebem, bons projetos que fazem um esforço genuíno para minerar de forma sustentável se afogam no barulho antes que tenham uma chance. Vários projetos inovadores como Cardano (criado pelo cofundador da Ethereum), cujo modelo de Prova de Participação elimina a mineração, e Ripple, que será neutro em carbono até 2030, estão surgindo em resposta aos efeitos da mineração de Bitcoin.

Entre esses projetos está a Megatech (MGT), uma empresa sul-africana que garante a sustentabilidade por meio da tecnologia blockchain.

Uma nova perspectiva

A Megatech é a resposta do mundo para o problema energético, implementando a tecnologia de energia sustentável mais moderna.

Há uma alta demanda por fornecimento de eletricidade verde em todo o mundo, especialmente na África. A MGT combina tecnologia de energia solar de última geração, tecnologia de armazenamento revolucionária e um modelo de financiamento dinâmico para garantir altos lucros e baixos tempos de retorno.

Todos os detentores de tokens se beneficiam de retornos financeiros em usinas solares de propriedade da Megatech. A primeira usina, Projeto Beta, é uma fazenda solar de 60 MW que incluirá 100 MWh de tecnologia com a oportunidade de os usuários venderem energia renovável verde a taxas de pico para entidades listadas que já assinaram com a Megatech.

Ademais, 40% de todos os ganhos financeiros deste projeto e de todos os projetos futuros em andamento serão investidos na MGT Solar (PTY) LTD. empresa que é administrada de forma independente por diretores fiduciários em nome dos detentores de tokens que participam do programa de participação no desempenho.

A Megatech também está em parceria com várias empresas do setor de energia renovável e contratou uma das principais equipes técnicas de EPC na África para realizar sua visão. Sua iniciativa é 100% compatível com ESKOM (Comissão Nacional de Energia).

Um amanhã melhor

A mudança climática não é mais um problema do futuro; está aqui. Ainda assim, não é tarde demais para abordar essas preocupações e avançar em direção à energia sustentável, mantendo nosso modo de vida e trazendo as oportunidades e os benefícios ilimitados da tecnologia e mineração blockchain para indivíduos e corporações em todo o mundo.

A visão da Megatech de se tornar a empresa de tecnologia blockchain número um só vem depois de sua paixão pela sustentabilidade e melhoria. Se no processo de resolver um dos maiores problemas que assolam nosso planeta, eles podem capacitar os usuários a ganhar criptomoedas, isso é apenas a cereja do bolo.

Com informações de News BTC.

Ana Catarina Da Veiga

Ana Catarina da Veiga é autora convidada especialista em investimentos e entusiasta das Criptomoedas. A autora envia semanalmente seus artigos de forma altruísta e não tem ligação com a redação. As opiniões apresentam o ponto de vista da autora e não do Cibersistemas.pt.