AOC busca proibir militares dos EUA de recrutar através de contração muscular e e-sports

A representante dos EUA Alexandria Ocasio-Cortez (D-NY) está introduzindo uma medida que impediria os militares de usar videogames, esports e serviços de transmissão ao vivo para recrutamento, de acordo com Vice. Atualmente, vários ramos das forças armadas, incluindo o Exército e a Marinha dos EUA, mantêm suas próprias equipes de esports e canais do Twitch.

A medida vem após inúmeras controvérsias sobre a presença do Twitch no exército. O Exército dos EUA e a Marinha dos EUA proibiram os telespectadores que perguntam ou falam sobre crimes de guerra, o que é potencialmente uma violação do direito à liberdade de expressão da Primeira Emenda, uma vez que as organizações são extensões do governo federal. Twitch recentemente impediu o Exército dos EUA de promover brindes aparentemente falsos que dariam informações aos espectadores sobre os recrutadores.

A medida foi introduzida como uma emenda ao projeto de lei de Dotações da Câmara, que está nas etapas iniciais da definição do orçamento do Pentágono, e a emenda pode ser removida a qualquer momento. O comitê se reúne em seguida na semana de 27 de julho. O orçamento será reformulado várias vezes pela Câmara antes de ser votado, quando será transferido para o Senado, de modo que não há garantia de que a emenda da AOC permaneça no projeto de lei. Isso mostra que o uso controverso do Twitch pelos militares está, em algum nível, no radar do governo federal.

O próprio Twitch tem sido alvo de críticas recentes por lançar um vídeo do Black Lives Matter com streamers principalmente brancos e por dizer que o G no LGBTQIA + significava “jogador”.