Este artigo, publicado originalmente em 16 de dezembro de 2019, foi republicado em amplifique vozes negras no suporte da Cibersistemas ao Black Lives Matter. Doe ao esforço para combater o racismo sistêmico aqui.

Em 17 de dezembro, revelaremos qual dos 10 indicados leva para casa o cobiçado título de Melhor Jogo de 2019 da Cibersistemas. Portanto, não deixe de voltar para o grande anúncio e, enquanto isso, acompanhar todas as outras coberturas de final de ano coletadas em nosso Melhores jogos de 2019 hub.

Death Stranding é a jogo anti-mundo aberto dos anos 2010. Em vez de depender de encontros de combate e emoções em larga escala em um mundo expansivo, o jogo experimental de Hideo Kojima se concentra mais nas lutas de um personagem solitário que explora uma paisagem maciça em seus próprios pés e com o peso do mundo em seus ombros. É preciso dar um passo para trás para observar a sensação agourenta de isolamento quando em estado selvagem, o que pode dar origem a uma sensação surreal de calma ao abraçar sua rotina em meio a um cenário pós-apocalíptico paranormal. Death Stranding não era o tipo de jogo em mundo aberto que esperávamos, mas, na verdade, era o que precisávamos este ano.

Pode ser um jogo contencioso de entender, e é inegavelmente um sabor diferente quando comparado ao jogo de mundo aberto anterior da Kojima, Metal Gear Solid V, e outros similares. No entanto, o que faz do Death Stranding um dos melhores jogos de 2019 é como fica incrivelmente próximo do seu tema mais amplo de conexão. Esse aspecto não é sentida apenas na narrativa emocional que lida com o luto e a perda, mas também no ciclo de jogabilidade das missões de travessia e entrega nas cidades unidas da América. Facilitar os jogadores a esse mundo estranho é o inteligente prólogo de Death Stranding: uma peça de humor definida como “Don’t Be So Serious”, de Low Roar, que faz você desajeitadamente pegar pacotes perdidos em uma sequência prolongada que culmina em uma conclusão chocante.

O que realmente torna o novo jogo de mundo aberto da Kojima tão único é que muitas vezes é uma reflexão sobre o conceito de jogo de mundo aberto, dando uma olhada subversiva no que você realmente faria se estivesse andando em um mundo de jogo expansivo. Como o protagonista cansado Sam Porter Bridges, interpretado efetivamente por Norman Reedus, declara na abertura: “Faço entregas, só isso”. Quando Sam não está enfrentando a estranheza encontrada nas ruínas da América do Norte – o que implica confrontar entregadores desonestos, períodos de chuva corrosiva conhecidos como temporal ou evitar entidades espectrais conhecidas como BTs – ele está fazendo entregas.

Com grande parte do jogo focado em fazer entregas para reconstruir a rede Chiral da UCA, ele se baseia principalmente em um tom passivo. A construção estelar do Death Stranding não só detalha as novas regras da realidade após um desastre mundial, mas também como as relações da humanidade com a morte mudaram. O combate em si, enquanto presente, desempenha um papel menor na história maior. Mesmo quando você recebe uma arma para se defender várias horas no jogo, os aliados mais próximos de Sam enfatizam que usá-la deve ser o último recurso. Matar alguém requer que você descarte o corpo dele, para não chamar a atenção de forças sobrenaturais. Acima de tudo, a narrativa de Death Stranding é sobre as lutas da condição humana após uma mudança catastrófica. Mas, como jogo, trata-se de um personagem que enfrenta dificuldades enquanto explora um mundo em mudança, mas ainda encontra breves momentos de esplendor nos momentos em que você menos espera.

Há uma conexão profunda a ser feita com o cenário, descobrindo as melhores trilhas e caminhos pela paisagem, que mostra algumas das belezas assombrosas da tranquila terra em ruínas. Também existem muitos vínculos a serem formados com o elenco de personagens excêntricos, que fazem o possível para explicar as novas regras da realidade, incluindo esquisitices sutis, como higiene pessoal e conforto comum perdido. No entanto, o vínculo mais significativo formado em Death Stranding é com o personagem principal Sam. O jogo tem uma clara afinidade por Reedus – junto com muitas das outras aparições notáveis ​​- e há vários casos em que você observa muitas de suas ações e gestos em mínimos detalhes.

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Acontece que esse tipo de ritmo e foco nos pequenos detalhes são uma parte necessária do que torna o Death Stranding um jogo de mundo aberto evocativo e imersivo para jogar. Há um peso e peso notáveis ​​nas ações de Sam. O próprio mecanismo de andar nos jogos é algo quase tão antigo quanto os próprios videogames, mas ações e cenários frequentemente implícitos em outros jogos devem ser sentidos e suportados no Death Stranding. Você deve estar atento à velocidade e ao equilíbrio de movimento de Sam e ao peso total de sua carga, a fim de atravessar com sucesso o mundo cruel de Death Stranding.

Há uma sensação constante de que suas ações, seja como você organiza a carga ou como você se move, podem ter sérias conseqüências. Alguns dos momentos mais atraentes do jogo não vêm de sequências de ação prolongadas, mas da tensão e estresse que você sente ao transportar várias cargas de carga importante por caminhos íngremes ou rochosos. Além de garantir que Sam esteja seguro, você deve garantir que sua carga permaneça intacta, sabendo que um passo em falso pode arruinar uma entrega importante. Você precisa estar sincronizado com a locomoção. Ao fazer isso, muitos desses sentimentos ansiosos de sair para a natureza desaparecerão, resultando em caminhadas prolongadas que são incrivelmente meditativas e relaxantes.

Enquanto a jornada em si pode ser solitária, você está sempre presente em uma comunidade ativa e movimentada de outros jogadores que estão na mesma jornada difícil. A abordagem multiplayer assíncrona está em sintonia com o tema maior de conexão do Death Stranding, onde o sentimento de gratidão e apreço pode inspirá-lo a avançar com mensagens positivas e a criar novas estruturas, garantindo que aqueles que seguem os seus passos terão um tempo mais fácil do que você fez. O comentário maior de obter “curtidas” pode ser um pouco complicado, mas ainda assim cria um sistema incrivelmente eficaz que pode trazer um sorriso quando você sabe que alguém usou uma escada que você deixou para trás há séculos.

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A percepção de que você não está sozinho em sua jornada, repleta de confrontos com monstros sobrenaturais e ocasionais tropeços embaraçosos, é poderosa. Esse sentimento também se manifesta no elenco estranho de personagens, com muitos inicialmente parecendo hokey e excêntricos, mas acabam se tornando os aliados mais próximos de Sam em sua expedição. À medida que a história avança, com mais personagens revelando traumas passados ​​da América antiga, fica claro que o objetivo não é reconstruir o país de volta ao que era, mas em algo melhor para todos. Essa mensagem maior de unidade cria um núcleo incrivelmente emocional, que é especialmente sentido nas horas finais, quando todas as suas conexões se concretizam.

Esse sentimento também torna o Death Stranding um jogo notavelmente apropriado para 2019. Com o nosso presente repleto de turbulência política e um sentimento geral de angústia em relação ao nosso futuro, há um conforto que pode ser encontrado em uma rotina e a positividade de outros que vêm de diferentes fundos. A rotina de Sam como entregador em um ambiente pós-apocalíptico revela sua mensagem maior de esperança e perseverança diante de circunstâncias deprimentes, que é uma mensagem comovente que ressoa profundamente. Como diz o ditado Porter, “continue seguindo”.

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Em reprodução: Encalhamento da morte | Melhores Jogos de 2019





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