Um cão de vigilância dos direitos do consumidor no Brasil lançou um desafio legal contra a Nintendo por sua política de “emparecer” os consoles de usuários que violam os termos de serviço do console. Esta política é uma nova adição ao contrato de usuário da Nintendo. A mudança entrou em vigor em 7 de maio, apenas um mês antes do lançamento do Nintendo Switch 2. O Procon-SP, o ramo de São Paulo do Programa Brasileiro de Proteção e Defesa do Consumidor, levantou uma queixa com a própria Nintendo, alegando que a política viola os direitos do consumidor.
Via IGN, surgiram relatórios de consoles “em tijolos” desde o lançamento do Switch 2. Os usuários afetados especularam que as proibições resultam do uso de cartões de memória flash em geral e do dispositivo MIG Switch em particular, os quais podem ser usados para pirataria. Um console em linha não pode acessar a Internet e exibirá o código de erro 2124-4508. A proibição abrange recursos on-line pagos como GameChat e multiplayer on-line, mas também os não pagos, como baixar patches ou verificar carrinhos de teclas de jogo.
Além disso, é o próprio console que é proibido, não apenas a conta de usuário do infrator. Isso significa que a compra de um Switch 2 de segunda mão pode resultar na compra de um console “em tijolo”, que não pode acessar nenhum dos recursos on -line do console. Segundo IGN, isso já aconteceu. A Nintendo afirmou que essa proibição é permanente.
De acordo com o comunicado da Procon-SP, a Nintendo concordou em responder à reivindicação dentro de 20 dias. A organização incentiva os consumidores brasileiros a registrar suas proibições no site oficial do cão de guarda enquanto aguarda a resposta da Nintendo.
Em outras notícias da Nintendo Switch 2, a empresa respondeu às preocupações de que o preço do console seria uma barreira para os fãs mais jovens. A Nintendo também está considerando tempos de desenvolvimento mais curtos para compensar os custos crescentes.
