O contínuo conflito interno da Disney sobre a resposta medíocre da administração ao recém-aprovado Projeto de Lei dos Direitos dos Pais na Educação da Flórida – amplamente conhecido como o projeto de lei “Não diga gay” – inspirou declarações de protesto do Hulu, Disney +, FX, ESPN e Walt Disney Mundo. O prazo foi o primeiro a relatar o que aparentemente é um esforço coordenado para apoiar os funcionários LGBTQIA+ da empresa e seus esforços para denunciar o projeto de lei.
As postagens de mídia social abaixo também ocorrem quando os funcionários da Disney fizeram uma paralisação na terça-feira. Esses eventos, além disso, vêm logo após o CEO da Disney, Bob Chapek, anunciar em 21 de março que um retiro de gerenciamento planejado foi adiado. De acordo com o Deadline, em uma prefeitura da Disney para todos os funcionários, Chapek teria expressado seus arrependimentos sobre a relutância da empresa em tomar uma posição pública contra o projeto. Leia abaixo para ver como a liderança de Chapek está sendo amplamente criticada por entidades sob o guarda-chuva da Disney.
A ESPN acredita na inclusão e denuncia a legislação e ações nos Estados Unidos que infringem quaisquer direitos humanos. Estamos com nossos colegas, amigos, familiares e fãs LGBTQIA+.
— ESPN (@espn) 22 de março de 2022
Estamos ao lado de nossos colegas, contadores de histórias, famílias, amigos e fãs LGBTQIA+ que são alvo de leis que marginalizam e diminuem suas identidades e vidas. Continuamos comprometidos em contar histórias inclusivas que nos unam e celebrem a diversidade da comunidade LGBTQIA+.
— Hulu (@hulu) 22 de março de 2022
Além do acima, Marvel, Pixar e Lucasfilm criticaram publicamente o tratamento da Disney sobre a situação em relação ao controverso projeto de lei. Na semana passada, a Pixar supostamente restaurou o primeiro beijo do mesmo sexo na tela do estúdio no próximo Lightyear – que até aquele relatório era objeto de muito debate interno, resultando em sua remoção anterior.
Objetivamente, a situação na Disney só pode ser descrita como contínua, mas se deteriorando rapidamente nas semanas anteriores. A hesitação inicial de Chapek em responder ao projeto de lei da Flórida – um estado que é sinônimo de Disney por meio do resort Walt Disney World e seus parques temáticos – foi visto por muitos como um descompromisso por parte da Disney e de Chapek. O CEO acabou se desculpando pela declaração inicial durante uma ligação de um acionista e, mais tarde, também emitiu um pedido de desculpas por meio de um memorando interno. No entanto, como as ações subsequentes indicaram, muitos funcionários da Disney acham que é tarde demais – um grupo de funcionários da Disney planejou várias paralisações.
Falando ao USA Today, o funcionário da Disney da área de Orlando, Nicholas Maldonado, disse: “Quero que eles ouçam não apenas a mim, mas muitos outros membros do elenco LGBTQ que fazem parte desta empresa. Não posso estar mais orgulhoso de fazer parte da comunidade. .. Espero novamente poder me orgulhar de fazer parte da The Walt Disney Company.”
Via Game Spot. Post traduzido e adaptado pelo Cibersistemas.pt
