US Navy Twitch Channel se une ao exército proibindo os telespectadores por perguntar sobre crimes de guerra

A Marinha dos EUA começou a proibir os telespectadores do Twitch por perguntar sobre crimes de guerra no bate-papo, de acordo com Kotaku. Isso acontece logo depois que o canal do Exército dos EUA no Twitch também começou a banir qualquer usuário que perguntasse sobre crimes de guerra.

Como o canal de esports do Exército dos EUA, o canal da Marinha dos EUA Twitch é uma ferramenta de recrutamento direcionada aos jogadores. A descrição oficial do canal diz: “Outras pessoas dirão para você não ficar acordado a noite toda olhando para uma tela. Nós pagaremos para você fazer isso”.

Frases como “crimes de guerra” e grafias alternativas são banidas do bate-papo, mas os telespectadores que encontrarem uma maneira alternativa de perguntar sobre crimes de guerra ou outros problemas predominantes nas forças armadas, como o TEPT, serão banidos do canal. O nome “Eddie Gallagher” apareceu brevemente na lista de palavras proibidas, pois os telespectadores se referiam ao Navy SEAL, que foi entregue por seu próprio pelotão por supostamente assassinar um prisioneiro de guerra e posar com o corpo.

Essas proibições geraram mais controvérsias, porque aos olhos de alguns, como o ACLU, as proibições são inconstitucionais. Como os militares são uma extensão do governo federal, proibir as pessoas de falar sobre crimes de guerra pode ser considerado uma violação da primeira emenda.

Além das proibições, o Exército dos EUA também pediu à Twitch que parasse de promover brindes aparentemente falsos que levam os usuários a uma página na qual poderiam fornecer informações pessoais aos recrutadores. Um representante do Exército dos EUA disse que as ofertas eram legítimas, mas Twitch disse que faltava transparência. O Exército dos EUA também proibiu vários usuários postando sobre crimes de guerra em seu canal Discord.

O próprio Twitch tem sido alvo de críticas recentes por lançar um vídeo do Black Lives Matter com streamers principalmente brancos e por dizer que o G no LGBTQIA + significava “jogador”.