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Washington, 29 de setembro (IANS) Uma equipe liderada por pesquisadores de origem indiana confirmou pela primeira vez como as galáxias anãs permanecem intactas apesar da vigorosa formação estelar, já que as maiores galáxias satélites da Via Láctea são, de fato, protegidas por um escudo.

Com a ajuda de dados do Telescópio Espacial Hubble da NASA e de um satélite aposentado chamado Far Ultraviolet Spectroscopic Explorer (FUSE), uma equipe de astrônomos liderada por Dhanesh Krishnarao, professor assistente do Colorado College, revelou que essas galáxias estão cercadas por uma coroa, uma escudo protetor de gás superalimentado quente.

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“Muitas pessoas estavam lutando para explicar como esses fluxos de material poderiam estar lá. Se esse gás foi removido dessas galáxias, como elas ainda estão formando estrelas?” Krishnarao disse em um artigo publicado na Nature.

Por bilhões de anos, as maiores galáxias satélites da Via Láctea – as Grandes e Pequenas Nuvens de Magalhães – orbitaram umas às outras enquanto se aproximavam de nossa galáxia.

As Nuvens de Magalhães, galáxias anãs a cerca de 160.000 anos-luz da Terra, são os maiores satélites da Via Láctea e acredita-se que estejam em sua primeira passagem em queda ao redor da Via Láctea.

Acredita-se que a coroa aja como um amortecedor que protege o gás vital de formação de estrelas das galáxias anãs da atração gravitacional da Via Láctea, muito maior, descobriram os pesquisadores.

Os astrônomos previram a existência da coroa há vários anos.

Ao analisar os padrões de luz ultravioleta de 28 quasares, a equipe liderada por Krishnarao conseguiu detectar e caracterizar o material ao redor da Grande Nuvem de Magalhães e confirmar que a coroa existe.

Os pesquisadores pensam que a coroa de uma galáxia é um remanescente da nuvem primordial de gás que entrou em colapso para formar a galáxia bilhões de anos atrás.

A capacidade de detectar a coroa exigia espectros ultravioleta extremamente detalhados.

“A resolução do Hubble e do FUSE foram cruciais para este estudo. O gás corona é tão difuso que mal está lá”, disse Krishnarao.

Ademais, é misturado com outros gases, incluindo os fluxos retirados das Nuvens de Magalhães e materiais originários da Via Láctea.

Ao mapear os resultados, a equipe também descobriu que a quantidade de gás diminui com a distância do centro da Grande Nuvem de Magalhães.

“É uma assinatura reveladora perfeita de que essa coroa está realmente lá”, disse Krishnarao. “Ele realmente está envolvendo a galáxia e protegendo-a.”

(Exceto pelo título, o restante deste artigo do IANS não foi editado)

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Com informações de Digit Magazine.

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António César de Andrade

Apaixonado por tecnologia e inovação, traz notícias do seguimento que atua com paixão há mais de 15 anos.