O ex-chefe de segurança do Twitter, Peiter “Mudge” Zatko, afirmou que a plataforma liderada por Parag Agrawal mentiu sobre o número real de bots em sua plataforma e enganou os reguladores federais sobre a segurança dos usuários, disseram relatos da mídia na terça-feira.
De acordo com sua divulgação obtida pela CNN e pelo The Washington Post, Zatko disse que o Twitter tem “grandes problemas de segurança que representam uma ameaça às informações pessoais de seus próprios usuários, aos acionistas da empresa, à segurança nacional e à democracia”.
Zatko, que se reportava diretamente ao CEO, foi demitido pelo Twitter em janeiro deste ano por “desempenho ruim”.
No mês passado, ele apresentou uma queixa à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), acusando o Twitter de enganar os acionistas e violar um acordo que fez com a Federal Trade Commission (FTC) para manter certos padrões de segurança.
Em sua divulgação como denunciante, Zatko alegou que a liderança do Twitter “enganou seu próprio conselho e reguladores do governo sobre suas vulnerabilidades de segurança, incluindo algumas que poderiam supostamente abrir a porta para espionagem estrangeira ou manipulação, hacking e campanhas de desinformação”.
Ele também disse que o Twitter não “exclui de forma confiável os dados dos usuários depois que eles cancelam suas contas”.
O denunciante também disse que os executivos do Twitter não têm recursos para entender completamente o verdadeiro número de bots na plataforma e não estavam motivados para isso.
O CEO da Tesla, Elon Musk, cancelou o acordo de aquisição de US$ 44 bilhões do Twitter devido à presença real de bots na plataforma.
O advogado de Zatko disse à CNN que ele não esteve em contato com Musk.
Um advogado de Musk disse que sua equipe jurídica já emitiu uma intimação para Zatko, “e encontramos sua saída e a de outros funcionários-chave curiosos à luz do que descobrimos”.
O Twitter disse em comunicado que segurança e privacidade são prioridades de longa data para a empresa.
A empresa disse que “fornece ferramentas claras para os usuários controlarem a privacidade, o direcionamento e o compartilhamento de dados”.
(Exceto pelo título, o restante deste artigo do IANS não foi editado)
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Com informações de Digit Magazine.