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Nova York, 17 de setembro (IANS) Uma equipe de engenheiros dos EUA criou um pequeno dispositivo autônomo com um sensor flexível que pode ser aderido à pele para medir a mudança de tamanho dos tumores abaixo.

O dispositivo não invasivo operado por bateria é sensível a um centésimo de milímetro (10 micrômetros) e pode transmitir resultados para um aplicativo de smartphone sem fio em tempo real com o pressionar de um botão.

Os pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Geórgia e da Universidade de Stanford disseram que o dispositivo chamado FAST (Flexible Autonomous Sensor Meding Tumours) representa uma maneira barata, sem as mãos e precisa de testar a eficácia de medicamentos contra o câncer.

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Em uma escala maior, pode levar a novas direções promissoras no tratamento do câncer.

“Em alguns casos, os tumores sob observação devem ser medidos à mão com paquímetros”, disse Alex Abramson, primeiro autor do estudo e agora professor assistente da Georgia Tech.

O uso de pinças de metal para medir tecidos moles não é ideal, e as abordagens radiológicas não podem fornecer o tipo de dados contínuos necessários para avaliação em tempo real.

Por outro lado, o FAST pode detectar alterações no volume do tumor na escala de minutos.

“É um design aparentemente simples, mas essas vantagens inerentes devem ser muito interessantes para as comunidades farmacêutica e oncológica”, disse Abramson.

O sensor do FAST é composto por um polímero flexível e elástico semelhante à pele que inclui uma camada incorporada de circuitos de ouro.

Este sensor está conectado a uma pequena mochila eletrônica projetada pelos ex-pós-docs e coautores Yasser Khan e Naoji Matsuhisa.

O dispositivo mede a tensão na membrana e o quanto ela estica ou encolhe e transmite esses dados para um smartphone.

Os pesquisadores disseram que o novo dispositivo oferece pelo menos três avanços significativos.

Primeiro, ele fornece monitoramento contínuo, pois o sensor está fisicamente conectado ao mouse e permanece no local durante todo o período experimental.

Em segundo lugar, o sensor flexível envolve o tumor e, portanto, é capaz de medir mudanças de forma que são difíceis de discernir com outros métodos.

“Terceiro, o FAST é autônomo e não invasivo. Ele está conectado à pele, não muito diferente de um band-aid, operado por bateria e conectado sem fio”, disse o estudo publicado na Science Advances.

(Exceto pelo título, o restante deste artigo do IANS não foi editado)

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Com informações de Digit Magazine.

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António César de Andrade

Apaixonado por tecnologia e inovação, traz notícias do seguimento que atua com paixão há mais de 15 anos.