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Washington, 17 de setembro (IANS) Júpiter está programado para fazer sua maior aproximação da Terra nos últimos 70 anos e em 26 de setembro, os observadores de estrelas podem esperar uma excelente visão quando o planeta gigante atingir a oposição.

Do ponto de vista da superfície da Terra, a oposição acontece quando um objeto astronômico surge no leste enquanto o Sol se põe no oeste, colocando o objeto e o Sol em lados opostos da Terra.

A oposição de Júpiter ocorre a cada 13 meses, fazendo com que o planeta pareça maior e mais brilhante do que em qualquer outra época do ano. Mas isso não é tudo.

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“A aproximação mais próxima de Júpiter à Terra raramente coincide com a oposição, o que significa que as visões deste ano serão extraordinárias”, disse a Nasa em comunicado na sexta-feira.

Na sua maior aproximação, Júpiter estará a aproximadamente 365 milhões de milhas de distância da Terra.

O planeta está a aproximadamente 600 milhões de milhas de distância da Terra em seu ponto mais distante.

“Com bons binóculos, a banda (pelo menos a banda central) e três ou quatro dos satélites galileanos (luas) devem ser visíveis”, disse Adam Kobelski, astrofísico pesquisador do Marshall Space Flight Center da NASA em Huntsville, Alabama.

“É importante lembrar que Galileu observou essas luas com ópticas do século 17. Uma das principais necessidades será uma montagem estável para qualquer sistema que você use”, observou ele.

Kobelski recomenda um telescópio maior para ver a Grande Mancha Vermelha e as bandas de Júpiter com mais detalhes – um telescópio de quatro polegadas ou maior e alguns filtros na faixa verde a azul melhorariam a visibilidade dessas características.

De acordo com Kobelski, um local de visualização ideal será em uma altitude elevada em uma área escura e seca.

Júpiter tem 53 luas nomeadas, mas os cientistas acreditam que 79 foram detectadas no total.

As quatro maiores luas – Io, Europa, Ganimedes e Calisto – são chamadas de satélites galileanos.

A sonda Juno da NASA, que orbita Júpiter há seis anos, dedica-se a explorar a superfície do planeta e suas luas.

Os cientistas acreditam que estudar Júpiter pode levar a descobertas revolucionárias sobre a formação do sistema solar.

(Exceto pelo título, o restante deste artigo do IANS não foi editado)

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Com informações de Digit Magazine.

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António César de Andrade

Apaixonado por tecnologia e inovação, traz notícias do seguimento que atua com paixão há mais de 15 anos.