O filme de 1992 Uma Liga Própria lançar luz sobre um pedaço incontável da história americana, destacando as mulheres que jogaram beisebol profissional na década de 1940 enquanto os homens da nação lutavam na Segunda Guerra Mundial. (Ainda se mantém, também.) A nova adaptação da série da Amazon – estreando nesta sexta-feira; Eu vi os primeiros quatro episódios – visa expandir a tela narrativa do filme, abordando a repressão LGBTQ e a discriminação racial desenfreada naquela época. É um esforço nobre… mas essa nobreza não necessariamente o torna dramaticamente atraente. O novo Liga Própria está um pouco ansioso para mostrar seu ponto de vista, deixando de lado os elementos do beisebol e ficando atolado em subtramas pesadas. Ao tentar corrigir erros históricos, acaba perdendo a faísca que tornou o filme original tão especial.

O tom aqui é difícil de definir: é meio comédia de improviso meio pateta e meio comentário social sério, e os dois nem sempre se misturam bem. A comédia é carregada de diálogos anacrônicos e piadas também, que estragam a vibe vintage. Jacobson e Carden são comediantes talentosos, mas o arco do romance proibido de Carson e Greta é sentimental e previsível. Podemos não ter visto nada tão explicitamente gay no filme original, mas definitivamente já vimos histórias LGBTQ como essa muitas vezes antes. Ademais, tanto tempo é gasto em Carson e Greta que os outros jogadores não têm chance de brilhar. Não há dinâmica aqui tão forte quanto a rivalidade complicada entre as irmãs do filme Dottie e Kit, e ninguém para desafiar as garotas como o relutante empresário de Tom Hanks, Jimmy Dugan. (Nick Offerman deveria ser um home run como empresário dos Peaches, mas ele mal impressiona.)

Este show só precisa de mais beisebol também – o que é uma reclamação estranha de se fazer sobre algo baseado em Uma Liga Própria. Temos apenas cerca de quatro minutos de ação de beisebol na estreia e, embora tenhamos mais em episódios posteriores, a jogabilidade é prejudicada por efeitos CGI não convincentes que fazem os arremessos e arremessos parecerem um videogame. (Isso me fez desejar a ação autêntica do jogo original, antes que eles fizessem tudo em CGI.) Há algumas boas performances aqui que eu queria ver mais, como Gbemisola Ikumelo como o amigo nerd de quadrinhos de Max Clance e Dale Dickey como o rude acompanhante dos Peaches, o sargento Beverly, e eu aprecio o esforço para destacar algumas das histórias que o filme não contou. Mas a diversão está visivelmente ausente, e o resultado final confuso e trabalhoso está muito longe do filme que o inspirou.
A LINHA DE FUNDO DA TVLINE: Amazon’s Uma Liga Própria tenta expandir o filme original com histórias socialmente conscientes, mas oscila e erra.
Com informações de TV Line.
