GM encerra serviço de compartilhamento de carros Maven

A General Motors está encerrando o Maven, o serviço de compartilhamento de carros lançado em 2016, informou a empresa The Cibersistemas. Ela se junta a uma lista pequena, mas crescente, de serviços de compartilhamento de carros de montadoras e outras empresas que enfrentaram dificuldades ou fecharam totalmente na América do Norte.

“Depois de analisar criticamente nossos negócios, o setor e o que está acontecendo com o COVID-19, tomamos a decisão difícil, mas necessária, de encerrar nossos negócios”, explicou a empresa em um e-mail aos clientes da Maven enviados na terça-feira.

Originalmente projetada para competir com os Zipcars e Car2Gos do mundo, a GM expandiu o Maven em 2018 para permitir que os proprietários de carros também compartilhassem seus veículos no serviço, semelhante a serviços como Turo ou Getaround. No auge, o Maven estava disponível em 17 cidades nos EUA. Mas o primeiro CEO de Maven deixou seu cargo no início do ano passado e, em meados de 2019, a GM decidiu retirar o serviço de cerca de metade de suas cidades, incluindo grandes mercados como Boston, Chicago e Nova York. Maven continuou a operar em cidades como Detroit, Los Angeles, Washington, DC e Toronto até o mês passado, quando o serviço foi suspenso em meio à pandemia.

“Obtivemos informações extremamente valiosas ao operar nosso próprio negócio de compartilhamento de carros”, afirmou Pamela Fletcher, vice-presidente de inovação global da GM, em comunicado. “Nossos aprendizados e desenvolvimentos da Maven continuarão beneficiando e acelerando o crescimento de outras áreas dos negócios da GM”.

O Maven Gig, a parte do serviço que disponibilizou carros exclusivamente para os motoristas da Lyft ou da Uber, também será encerrado, mas “provavelmente será a parte que demorará mais para finalizar”, diz a GM. “[W]e solicitaremos que os clientes retornem [Maven Gig] veículos somente quando é seguro e permitido fazê-lo. Também não queremos interromper entregas importantes de alimentos e suprimentos que os drivers da Gig possam estar fazendo “, diz a empresa.