Dominar o processo de design de produto

product design process

Para garantir o sucesso de qualquer projeto digital, sua abordagem de design deve corresponder aos problemas específicos que enfrenta.

Abordagens de design de produto bem-sucedidas tendem a seguir um modelo iterativo. Depois que os problemas forem identificados, esboce soluções e teste sua viabilidade antes de retornar a esses ciclos para refinar. Muitos produtos bem-sucedidos passam por vários ciclos de iteração antes de tomar sua forma final.

Os requisitos do processo dependem do tipo e contexto do projeto; produtos inovadores podem exigir pesquisas preliminares mais extensas do que os produtos disponíveis nos mercados existentes; no entanto, ter uma estrutura estruturada pode garantir que os produtos atinjam seu potencial.

Para obter os melhores resultados, adote uma abordagem personalizada para os usuários:

Primeiro Passo: Objetivos

Comece considerando qual é o objetivo do seu produto – aumentar a visibilidade da marca, aprimorar a acessibilidade, lançar um novo recurso ou função, expandir o tamanho do público ou reduzir a desistência do usuário? Ou seu objetivo é simplesmente aumentar os lucros?

Um componente integral do sucesso em qualquer empreendimento reside na compreensão de seu objetivo principal. Sua motivação primária pode ajudar a direcionar todas as decisões futuras que você deve tomar.

Embora possa ser tentador abordar vários desafios simultaneamente, o foco em questões específicas pode ser mais bem-sucedido e fornecer uma base sólida para iterações subsequentes.

Segundo Passo: Entendimento & Empatia

Posicione-se dentro da mentalidade de seus usuários.

Compreender as necessidades reais de um cliente pode ser um negócio complicado. Freqüentemente, os clientes expressam sua solução para um problema, em vez de explicá-lo. Estudos abrangentes de usuários podem ser inestimáveis ​​para descobrir necessidades reais.

Lembre-se: não cabe aos clientes dizer o que eles precisam; seu trabalho deve ser descobrir essa necessidade.

Converse com as Partes Interessadas – Muitas vezes, negligenciamos as partes interessadas, pensando nos clientes de nossos clientes como os clientes reais que precisamos atender. Mas ignorar os desejos das partes interessadas pode ser desastroso; como membros da indústria, eles fornecem informações valiosas. Apenas certifique-se de não basear as decisões apenas em suas opiniões, pois também pode haver vieses inerentes.

Conduza estudos de usuários — conduza estudos qualitativos do usuário, como entrevistas individuais, para entender melhor os desafios do usuário. Técnicas quantitativas como testes A/B podem oferecer visualizações mais amplas.

Os testes de usuário mais atraentes ocorrem em cenários da vida real, com os usuários sem saber que estão sendo observados; no entanto, esses estudos podem ser difíceis de implementar para produtos em estágio inicial, e suas fases de teste de usuário geralmente são inconvenientes de conduzir. Testes de usuário semiestruturados ou guiados tendem a ser mais adequados como uma abordagem de compromisso, embora ainda produzam dados significativos.

Analisando dados do usuário — A simples coleta de informações não é suficiente — a análise é crítica! Fique atento a quaisquer temas recorrentes e priorize-os. Se a maioria estiver com dificuldade para usar um aplicativo sob a luz do sol, isso deve ser resolvido imediatamente; ao categorizar os problemas juntos, você pode identificar problemas relacionados e enfocá-los mais de perto.

Crie perfis de usuário com base em pesquisas — Personas são representações fictícias de usuários-alvo que ajudam a converter dados em estratégias acionáveis; no entanto, eles podem refletir involuntariamente o viés do designer. Eles funcionam melhor quando baseados em usuários reais ou fusões de usuários reais.

Etapa três: definir um problema existente

Por meio de extensa pesquisa e insights, é possível identificar desafios críticos e transformá-los em metas acionáveis.

Considere enquadrar os problemas como perguntas, como Como podemos encorajar os usuários a compartilhar dados críticos?” Reconhecer um problema nem sempre indica falhas no produto; às vezes, identifica oportunidades de mercado.

Concentre-se em um desafio de cada vez; se surgirem vários, aborde cada um individualmente.

Passos quatro & Cinco: Brainstorming e revisões

Nesse estágio, a criatividade se destaca: debater ideias livremente sem levar em consideração a qualidade; o objetivo deve ser apresentar o maior número possível de soluções possíveis — por mais improváveis ​​que sejam.

Depois que suas ideias estiverem todas reunidas, desenvolva-as para produzir algo polido e acabado.

Aderir aos Padrões de Projeto – Quando as empresas tiverem padrões de design em vigor, tire o máximo proveito deles! Os padrões de design fornecem limites que ajudam a refinar as ideias.

Investigar Concorrentes –Estudos de usuários podem identificar problemas; a análise da concorrência fornece soluções potenciais. Considere as ideias dos produtos dos concorrentes, mas evite a imitação direta; em vez disso, use sua pesquisa da Etapa 2 entender por que os concorrentes fizeram escolhas de design e obter sua lógica por trás das escolhas de design.

Concentre-se nos objetivos do usuário —Defina possíveis ações do usuário usando este padrão: Na situação X… eu quero Y para Z.” Isso ajuda a visualizar a jornada de um usuário final; esboçar cada passo que eles dão para realizar tarefas mantém seu design fundamentado; como considerar se os usuários devem fazer login antes de acessar recursos específicos do aplicativo.

Passo Seis: Criando Mock-ups

Uma vez que uma ideia tenha sido conceituada, o objetivo deve ser construir e avaliar rapidamente protótipos básicos o mais rápido possível para começar a testar seu conceito.

As ferramentas digitais podem ajudar nos esforços de prototipagem, enquanto até mesmo esboços feitos à mão podem fazer o trabalho. O objetivo deve ser um aprendizado eficiente com gastos mínimos.

Obtenha o máximo de conhecimento possível sobre as reações do usuário, gastando o mínimo de dinheiro e tempo possível.

Passo Sete: Verificação

Teste suas maquetes. Sua ideia deve ser examinada nesta etapa para verificar se ela atende às necessidades do usuário de maneira eficaz.

Os testes podem ser guiados (moderados) ou independentes (não moderados). Testes independentes geralmente levam a um feedback mais honesto; no entanto, novos produtos ou recursos podem exigir testes moderados — especialmente se você ainda não tiver integração funcional.

Passo Oito: Produto Final

É muito fácil continuar refinando a ponto de esquecer de lançar o produto. Lembre-se: até que seu produto esteja no ar, com usuários reais, não é realmente um produto.

Passo Nove: Refinamento Iterativo

O design do produto não é uma jornada direta. Conforme você ajusta as soluções, insights mais profundos sobre os desafios surgirão.

Esteja sempre pronto para voltar no processo. Evite pular etapas. Não deixe uma solução cativante distorcer sua percepção do problema real. Adaptação e crescimento são contínuos no design de produtos. Sempre avalie e procure novos caminhos para aplicar sua metodologia comprovada.

Luísa Norte

Louise é redatora da WebdesignerDepot. Ela mora no Colorado, é mãe de dois cachorros e, quando não está escrevendo, gosta de fazer caminhadas e fazer voluntariado.

Com informações de WebDesigner Depot.