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A Apple anunciou na quinta-feira que suas atualizações mais recentes do sistema operacional corrigem três novas vulnerabilidades de dia zero. Com base no trabalho anterior das organizações creditadas por relatar as falhas, elas provavelmente foram exploradas por um fornecedor de spyware.

Os zero-days são rastreados como CVE-2023-41991, que permite que um aplicativo malicioso ignore a verificação de assinatura, CVE-2023-41992, uma falha de kernel que permite que um invasor local eleve privilégios, e CVE-2023-41993, um WebKit bug que pode ser explorado para execução arbitrária de código, atraindo o usuário alvo para uma página da web maliciosa.

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A Apple corrigiu algumas ou todas essas vulnerabilidades em SafáriiOS e iPadOS (incluindo versões 17 e 16), macOS (incluindo Ventura e Monterrei), e watchOS.

É importante notar que, embora cada um desses sistemas operacionais seja afetado pelos dias zero, a Apple disse que só está ciente da exploração ativa direcionada a versões do iOS anteriores a 16.7.

A Apple não compartilhou nenhuma informação sobre os ataques que exploram as novas vulnerabilidades. No entanto, considerando que foram relatados à gigante da tecnologia por pesquisadores do grupo Citizen Lab da Universidade de Toronto e do Threat Analysis Group do Google, eles provavelmente foram explorados por um fornecedor comercial de spyware para hackear iPhones.

Citizen Lab e Apple investigaram recentemente ataques envolvendo um dia zero identificado como CVE-2023-41064. Essa falha de segurança, parte de uma exploração de zero clique chamada BlastPass, foi usada para entregar o notório spyware Pegasus do Grupo NSO para iPhones.

Num ataque investigado pelo Citizen Lab, o spyware foi entregue a um funcionário de uma organização internacional da sociedade civil com sede em Washington DC.

CVE-2023-41064 afeta o formato de imagem WebP. A biblioteca afetada também é usada nos navegadores Chrome e Firefox, e o Google e a Mozilla também foram forçados a lançar atualizações de emergência para resolver o dia zero, que eles rastreiam como CVE-2023-4863.

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António César de Andrade

Apaixonado por tecnologia e inovação, traz notícias do seguimento que atua com paixão há mais de 15 anos.