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Aviso de gatilho: assassinato, violência feminina

A Call of Duty: jogadora de esportes móveis chamada Ingrid “Sol” Oliveira Bueno da Silva foi assassinada por um jogador chamado Guilherme Alves “Lanterna” Costa em São Paulo, Brasil, de acordo com o consultor de esportes Rod “Slasher” Breslau.

As Breslau relatado no Twitter, os dois jogadores se conheceram pela internet. Uma investigação sobre o ataque descobriu que o assassinato foi meditado “semanas antes”, com Flashlight supostamente gravando e compartilhando com amigos. Mensagens de Flashlight indicavam que ele planejava ataques adicionais, mas ele já foi preso e confessado, de acordo com a EPSN.

De acordo com um Professor brasileiro, Flashlight enviou um e-mail para eles intitulado “Um ato louvável”. No suposto e-mail, Flashlight prometeu que mais ataques ocorreriam. O e-mail continha links para vários vídeos, e as imagens do ataque teriam circulado online.

Sol foi vítima de feminicídio. Um relatório do Guardian de 2018 observou que quatro mulheres brasileiras foram mortas todos os dias em 2019. As mulheres constituem um pouco mais da metade (50,85%) da população brasileira. De acordo com o Atlas da Violência 2020 do Ipea, cerca de 4.519 mulheres foram mortas no Brasil em 2018.

Sol tinha 19 anos e era membro da organização de esportes do FBI, que competiu em Call of Duty: Mobile. Um porta-voz compartilhou uma declaração com a VPEsports sobre o Sol como pessoa.

“Ela era uma pessoa extraordinária, de quem lembraremos todos os dias que o sol nasce, todos os dias que a luz do sol tocar nosso corpo, cada vez que olharmos para o sol, vamos nos lembrar dela.”