Novo relatorio afirma que a estrutura e a cultura de

Um novo relatório alega que a liderança da Valve bloqueou os esforços internos de diversidade e impediu a empresa de fazer uma declaração sobre o Black Lives Matter. Entrevistas com funcionários atuais e antigos detalham a famosa estrutura não convencional da Valve e como essa estrutura pode impedir diversas contratações e posições políticas diretas.

O canal do YouTube People Make Games entrevistou 16 funcionários atuais e antigos da Valve, tentando chegar ao fundo da opaca cultura de trabalho e tomada de decisão da gigante dos jogos. O vídeo então explora a cultura do trabalhador da Valve e seu efeito na diversidade da empresa. No papel, a Valve tem um sistema sem estrutura, sem chefes ou gerentes literais e no qual os funcionários podem tomar suas próprias decisões. A Valve também usa seu próprio sistema de classificação de pilha, pelo qual os funcionários avaliam o desempenho uns dos outros e, de maneira não revelada, definem o salário e o bônus do ano para cada funcionário.

Vários entrevistados afirmaram que a empresa tem falta de diversidade, mesmo para os padrões da indústria de jogos, muitas vezes homogênea. Um ex-trabalhador afirmou que mais contratados e funcionários de nível inferior eram mulheres e/ou pessoas de cor. Ela disse: “Enquanto eu estava lá, nunca houve mais de uma programadora na empresa.” Mais mulheres trabalham em RH e finanças, mas também estão presas a funções mais definidas e, portanto, não podem experimentar a liberdade no local de trabalho que a Valve apregoa.

De acordo com os entrevistados, a classificação da pilha também pode reforçar as hierarquias e preconceitos do estúdio. Como o stack-ranking encoraja os trabalhadores a fazer trabalhos que a empresa e outros funcionários consideram valiosos, os esforços de diversidade podem ser negligenciados. Os processos de contratação podem envolver funcionários de toda a empresa, mas como a maioria dos funcionários de longa data da Valve e a maioria de sua equipe geral são todos homens brancos, o relatório diz que eles têm tendência a contratar outras pessoas que se parecem com eles.

Essas questões vieram à tona após o assassinato de George Floyd e a eclosão dos protestos Black Lives Matter em todo o país em 2020. Supostamente, alguns funcionários pressionaram a Valve a fazer uma declaração pública em apoio ao BLM, enquanto outros eram veementemente contra fazer uma declaração. De acordo com os entrevistados, os altos executivos da empresa acabaram impedindo que qualquer declaração fosse feita. Em vez disso, os funcionários receberam $ 10.000 para doar a qualquer causa que considerassem digna.

A Valve não retornou nenhum dos pedidos de comentários da People Make Games, nem respondeu a um da Cibersistemas. Vale a pena assistir ao vídeo completo se você sempre quis ver como a estrutura não tradicional da Valve funciona na prática, se você tem algum interesse em questões trabalhistas no setor ou deseja mais detalhes sobre qualquer coisa na história acima.

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Via Game Spot. Post traduzido e adaptado pelo Cibersistemas.pt