Destruction AllStars Season 1 começou, adicionando um passe de batalha, modo de foto, personagem jogável Alba e 3v3v3v3 modo competitivo Blitz ao jogo de derby de demolição multiplayer do desenvolvedor Lucid Games. Estou muito animado para voltar ao jogo para Alba, em parte para testar seu kit de feixe de laser, mas principalmente para ver como ela contribui para a história geral de Destruction AllStars como uma veterana do esporte.
Na verdade, foi a variedade de personagens de Destruction AllStars que primeiro me atraiu para o jogo. Eu gosto de sua jogabilidade também – alguém quer um pouco de Carnado mais tarde? – mas eu continuo voltando ao jogo para seus personagens. Destruction AllStars é uma celebração maravilhosa de representação, apresentando personagens de diferentes raças, culturas, gêneros, sexualidades e tipos de corpo, além de pessoas com deficiências – eu me lembro de ter ficado agradavelmente surpreso quando percebi que a sempre silenciosa Shyft estava, de fato, mudo e se comunicando com os outros personagens enquanto espera no saguão com a linguagem de sinais americana.
Antes da primeira temporada, sentei-me para uma entrevista por e-mail com o diretor do jogo Colin Berry, o diretor de arte Chris Davie, o escritor principal Giles Armstrong e o escritor Khaya Ahmed para falar sobre a narrativa em Destruction AllStars e por que a equipe decidiu ir tão duro criando personagens maravilhosamente únicos e diversos para um jogo em que você bate carros na maior parte do tempo. Destruction AllStars é uma experiência que certamente se beneficia por ter uma variedade de personagens e muito diálogo (I amor esse elenco de personagens, todos vocês), mas é um que não precisava necessariamente dessas coisas para ser divertido. Fiquei feliz em saber que os aspectos narrativos de Destruction AllStars sempre fizeram parte do jogo; a equipe estabeleceu a importância de contar histórias desde o início.
Rostos ao volante
“Decidimos desde o início que os personagens e os veículos deveriam existir juntos e ter igual importância – mesmo que a jogabilidade fosse mais voltada para a ação do veículo”, Berry me disse. “Os personagens permitem que a dinâmica do jogo seja mantida. Não queríamos ter motoristas sem nome e sem rosto correndo por aí. Queríamos personagens com personalidades que as pessoas pudessem agarrar, amar ou odiar. Sabemos que nem todos os personagens apelam todos os jogadores, mas tudo bem. À medida que o conceito crescia, também crescia o papel dos personagens. As habilidades do herói do personagem não existiam no primeiro dia no conceito, mas surgiram à medida que exploramos maneiras de fazer com que nossos personagens tenham mais valor, e é uma área que ainda queremos expandir. “
“Tínhamos os traços gerais do mundo do jogo e os personagens bem definidos, bem como as intenções gerais para onde queríamos levá-lo, então começamos a procurar escritores para nos ajudar a construir a partir daí, bem como melhorar o que nós teve “, acrescentou Davie. “Nós realmente precisávamos de mais profundidade – quem são esses personagens realmente? O que eles pensam uns dos outros? Todas as grandes e pequenas questões.”
Davie explicou que a Lucid Games abordou a formação da equipe de arte e da equipe de redação da mesma forma: buscando diversas vozes para representar melhor o mundo que o estúdio queria criar. Lucid procurou criadores de todo o mundo em busca de inspiração e pesquisa que informassem os designs e histórias dos personagens, bem como as habilidades que eles possuem. A tradição de Destruction AllStars foi uma parte importante para estabelecer o que o jogo deveria ser.
“[The lore] é realmente importante, ajuda a tornar o mundo rico e interessante, também a inspirar e despertar novas ideias no jogo “, escreveu Davie.” Quanto mais sabemos sobre o mundo, mais coeso ele se sente à medida que o construímos com novas recursos, ou conteúdo, ou cinemática, etc. “
Armstrong acrescentou que a equipe buscou representações bem recebidas de personagens estabelecidos em outras mídias também. Leitores de sensibilidade foram trazidos para garantir que a equipe mantivesse o caminho certo – sua experiência de vida foi “vital na formação dos personagens” e na correção do curso quando a pesquisa e redação da Lucid Games “não tinham atingido o alvo”.
“Na verdade, desde então temos alguns de nossos leitores sensíveis a bordo como escritores agora, e com conteúdo futuro, estamos fazendo um esforço muito mais concentrado para trazer escritores com experiências vividas relevantes, para ajudar a tornar nossos personagens tão autênticos como podemos dentro do elevado mundo ficcional de Destruction AllStars “, escreveu Armstrong.
Você pode ver isso na equipe de redação de Destruction AllStars: Por exemplo, a escritora Khaya Ahmed é bem conhecida por seu trabalho de consultoria com a Marvel Comics em Kamala Khan, também conhecida como Sra. Marvel. E o escritor escocês Kim MacAskill está por trás do novo personagem jogável (muito escocês) da primeira temporada, Alba.
“Muitos dos personagens também são baseados em pessoas em nosso círculo, ou aqueles que admiramos; eu coloquei muito do meu próprio pai no Sgt. Rescue (meu pai é um piloto aposentado da Força Aérea que faz o seu próprio justa parte das piadas do pai!) “, escreveu Ahmed. “Twinkle Riot é um amálgama de dois amigos meus que amam K-Pop e cosplay. No geral, sim, muitas pesquisas foram feitas em cada personagem para torná-los o mais autênticos possível! Pessoalmente, eu me lembro alcançar um monte de pessoas e sentir seus maneirismos, suas peculiaridades, e então fazer com que ressoem em nossos personagens para que se sintam o mais autênticos regionalmente possível. “
Mudar de faixa
Quando perguntei à equipe, Davies escreveu que Angelo foi um dos primeiros personagens projetados para Destruction AllStars – outros personagens que foram criados no início foram Boxtop, Lupita e Xander. “Na verdade, eles não mudaram muito, tratava-se mais de compreendê-los totalmente”, escreveu Davie.
Os personagens não mudaram tanto assim que alcançaram seus estágios finais de conclusão. Embora uma vez que os dubladores fossem contratados, houvesse alguns ajustes aqui e ali na forma como os personagens falavam ou agiam.
“Tivemos uma pequena improvisação dos atores e algumas ótimas sugestões para ajustes de linha da nossa diretora de voz Kirsty Gilmore e da produtora sênior Amy Scott, mas sim, escrevemos roteiros de jogo completos para cada um dos personagens, que – com 16 personagens jogáveis no lançamento, cada um com scripts perto de 800 linhas, sem mencionar um Comentador muito falador, cujo script agora tem mais de 4.000 linhas – foi uma tarefa e tanto “, escreveu Armstrong. “Até mesmo preparar um modelo estanque, no qual trabalhei por muito tempo com Amy e o designer principal Karl Jones, foi um grande trabalho por si só.”
“Mas isso não significava que os atores não tivessem espaço para atuar, e eu acredito que é aqui que nossa lista diversificada de VA veio a calhar para quem realmente representou a região de onde o personagem veio,” acrescentou Ahmed. “Durante muitas de nossas sessões, eu me lembro, eles costumavam fornecer feedback sobre o dialeto regional e as linhas locais e ofereceram boas alternativas para torná-lo ainda mais autêntico. Isso era especialmente bom com personagens como Hana, Lupita e Bluefang, e me fez gostar ainda mais dessas sessões, porque pude ouvir seus sotaques naturais no trabalho. “
Quando pedi exemplos de como os personagens mudaram após a equipe de roteiristas “finalizá-los”, a equipe falou longamente sobre Angelo e Hana. Originalmente um personagem da Espanha, Angelo foi finalmente dublado pelo argentino Federico Louhau, e então o vocabulário e o histórico do personagem foram ajustados para se adequar à nova nacionalidade. Enquanto isso, Hana foi escrita originalmente para ser uma personagem séria – Armstrong comparou sua personalidade inicial a ser “como o Exterminador do Futuro”. Mas então a equipe de roteiristas viu que suas animações foram projetadas para serem charmosas e bobo, e assim sua história de fundo foi reescrita para refletir um personagem mais carismático e bem-humorado, e o ator Acushla Tara Kupe foi trazido para dar aos vocais do personagem uma energia alegre e Kiwi sagacidade.
Elaborando um gancho narrativo
No final das contas, nossa conversa voltou à história de Destruction AllStars. O Destruction AllStars não tem uma campanha tradicional para um jogador; em vez disso, a história é entregue em partes com histórias individuais lançando uma de cada vez a cada poucas semanas.
“O principal é manter o impulso principal do capítulo relativamente autocontido – o que o personagem do jogador deseja, o que está em jogo se ele falhar, o que ele aprenderá ao alcançar ou falhar em completar seu objetivo – principalmente porque nós podemos ‘ Não garanto que o jogador tenha visto todas as cinemáticas e às vezes a ordem de lançamento muda no último minuto “, escreveu Armstrong.
“Para o nosso primeiro ano, o objetivo principal da narrativa é apresentar o mundo de Destruction AllStars: apresentar os personagens, suas relações interpessoais e rivalidades, e o que é importante para eles”, ele continuou. “O objetivo secundário é a introdução de uma pequena quantidade de narrativa serializada – pequenos pedaços de uma narrativa maior em andamento, onde configuramos coisas no presente que serão recompensadas um pouco mais adiante e, às vezes, retornamos diretamente à história anterior eventos, como um universo muito mais contido e conectado. “
Para mim, isso soa muito parecido com a forma como os quadrinhos ou mangás tradicionalmente entregam histórias, e a equipe confirmou que esse tipo de literatura informava como a história de Destruction AllStars é contada. “Shyft é basicamente o que considero um herói shonen, o tipo de personagem que está crescendo, cujo objetivo principal é se tornar o melhor no que faz”, escreveu Armstrong. “Esses tipos de arquétipos são realmente úteis para estabelecer as personalidades dos personagens em uma narrativa tão pequena, mas onde eles realmente ficam interessantes é em como os subvertemos, brincando com suas expectativas de levar os personagens em direções surpreendentes.”
Davie também apontou os desenhos animados das manhãs de sábado, vídeos musicais e tendências populares de moda e brinquedos como inspirações de design, enquanto Armstrong citou a série Street Fighter e a luta livre como inspirações adicionais para a escrita. “Você pode ver claramente ‘rostos’ e ‘calcanhares’ no Destruction AllStars, embora se você me perguntar, é hora de equilibrarmos um pouco a balança e trazer um verdadeiro vilão”, brincou Armstrong.
Além de dar corpo às histórias de fundo dos personagens, as missões para um jogador também servem ao propósito de fornecer ao Destruction AllStars conteúdo offline, para que as pessoas possam jogar sem uma conexão com a Internet. “Sabíamos desde o início que, embora estivéssemos principalmente focados no multiplayer, queríamos ter algo para os jogadores aproveitarem offline”, escreveu Berry. “Estávamos brincando com modos e coisas divertidas, e alguns não eram imediatamente adequados para o jogo online, mas achamos que eram legais, então a ideia cresceu para dar a cada personagem sua própria série de desafios, uma maneira de os jogadores desbloquear conteúdo para aquele personagem e explorar alguns modos que eles não veriam online.
“Uma vez que tínhamos uma estrutura em mente, fazia sentido encadernar esses capítulos com clipes de contos, mais uma vez dando corpo ao mundo e aos personagens. As pessoas podem mergulhar neles enquanto os apresentamos, imagino que as pessoas gravitarão em torno de certos personagens e terão favoritos e quando a série desse personagem for lançada, é uma chance de desbloquear alguns cosméticos únicos, aprender um pouco mais sobre o personagem e experimentar um pouco de jogabilidade de tamanho reduzido enquanto o faz. “
Se você está pensando em pular no Destruction AllStars, agora é um bom momento para fazê-lo. Disponível exclusivamente para PS5, o jogo derby de demolição tem um roteiro pós-lançamento que mostra três temporadas de novos conteúdos para 2021, começando com a 1ª temporada, que continuará até junho.
