O que isso significa para o seu laptop é que, em certos casos, ver 100% da duração da bateria na barra de menus pode não significar necessariamente que é o máximo que sua bateria pode cobrar. A Apple diz que, é claro, garantirá que não tenha um grande impacto na vida útil da bateria, mas não diria qual porcentagem uma carga pode ser reduzida.
Pode ser que você não precise se preocupar com isso de qualquer maneira, porque a Apple está sendo estratégica na maneira como direciona quem será afetado por essa mudança. É usar o histórico de carregamento e temperatura da bateria no seu MacBook para determinar se a vida útil da bateria pode ser significativamente estendida por esse recurso.
O recurso se aplica a qualquer MacBook compatível com Thunderbolt 3. Isso inclui qualquer MacBook Pro desde 2016 e modelos do MacBook Air desde 2018.
Por exemplo, se você é o tipo de usuário que tende a conectar o laptop quase o tempo todo, manter a bateria a 100% da carga o tempo todo é uma receita para diminuir sua vida útil. A Apple diz que uma variedade de fatores contribuirá para a decisão do computador de envolver o gerenciamento da saúde da bateria, incluindo temperatura ambiente, cargas do processador e padrões de carregamento.
A Apple diz que o recurso estará no padrão, mas que os usuários podem desativá-lo entrando na configuração de energia no macOS. Todos os dados no recurso de gerenciamento de funcionamento da bateria são coletados e analisados localmente, com as informações sendo enviadas apenas para a Apple se você optar por compartilhar análises - e mesmo assim a Apple diz que os dados seriam mantidos em anonimato.
Para não exagerar, as pessoas dependem dos laptops mais do que nunca durante a pandemia do COVID-19 e pode ser que eles os deixem conectados por períodos mais longos do que antes. Isso pode significar que esta atualização ajudará os MacBooks a durarem mais. Também é adaptável; portanto, quando seus padrões de cobrança forem alterados, o recurso será ajustado para corresponder.
Os anúncios da Apple ocorreram em explosões inesperadas nesta temporada, uma vez que a pandemia do COVID-19 impede a empresa de realizar seus eventos de lançamento de produtos, geralmente chamativos. A Apple lançou um MacBook Air atualizado no mês passado e, ontem, a empresa também lançou o iPhone SE.
A versão mais recente do macOS, Catalina, foi lançada em outubro. Ele adicionou suporte para aplicativos iOS portados, dividiu o iTunes em vários serviços menores e incluiu uma maneira fácil de usar um iPad como tela secundária. A atualização também incluiu algumas frustrações, como solicitações de segurança arrogantes, o que significava que os aplicativos precisavam pedir permissão para fazer coisas básicas, como acessar pastas ou funções de acessibilidade.
Embora seja possível que a pandemia atrapalhe o momento da empresa, a Apple deve estar a caminho de apresentar a próxima versão do macOS em junho. A empresa já disse que sua conferência anual de desenvolvedores, WWDC, será um evento totalmente online este ano. Ele deve começar em junho, embora a Apple ainda não tenha definido uma data específica. A Apple ainda planeja hospedar uma apresentação on-line para fazer anúncios e visualizar o que vem a seguir para seu software.
