O governo Biden lançou na segunda-feira sua primeira Estratégia Nacional de Força de Trabalho e Educação Cibernética (NCWES), anunciando uma série de “investimentos geracionais” para atender às necessidades imediatas e de longo prazo da força de trabalho cibernética.
A nova estratégia busca transformar a educação cibernética em escolas K-12, faculdades comunitárias e escolas técnicas, investir em professores e sistemas de educação cibernética e tornar o treinamento mais acessível e barato.
“Preencher as centenas de milhares de vagas de empregos cibernéticos em todo o país é um imperativo de segurança nacional”, de acordo com um documento de estratégia que destaca várias iniciativas de gastos do setor público-privado. “[The strategy] está posicionada para capacitar todos os americanos que buscam participar de nosso ecossistema digital e enfatiza a necessidade crítica de preencher um grande número de empregos cibernéticos vagos”.
“Muitas comunidades atualmente sub-representadas na força de trabalho cibernética não se imaginam em empregos cibernéticos ou não estão cientes da tremenda oportunidade de ingressar nessa importante e crescente força de trabalho. A estratégia se concentra em capacitar os americanos a seguir essas carreiras na área cibernética. Muitos desses empregos podem ser obtidos com um certificado ou diploma de faculdade comunitária e estão disponíveis agora em sua comunidade local e em todo o país ”, acrescentou.
“[The national strategy] prevê um futuro digital baseado em habilidades, onde os trabalhadores tenham acesso a empregos cibernéticos de classe média com bons salários em suas comunidades. Ademais, os educadores podem capacitar continuamente o público e os empregadores podem expandir e diversificar sua força de trabalho”, disse o governo.
O lançamento da estratégia segue a nomeação do ex-funcionário da NSA e da CIA, Harry Coker, para substituir o aposentado Chris Inglis como Diretor Cibernético Nacional.
A administração Biden também lançou uma Estratégia Cibernética Nacional que aprova regulamentos obrigatórios sobre fornecedores de infraestrutura crítica e dá luz verde a uma abordagem de ‘hack-back’ mais agressiva para lidar com adversários estrangeiros.