CEO da Microsoft defende proposta de compra da Activision Blizzard

O CEO da Microsoft, Satya Nadella, se manifestou para defender a proposta de aquisição da Activision Blizzard por sua empresa, dizendo que isso ajudará a gerar ainda mais concorrência no espaço de jogos, e não diminuí-la.

Falando no Fórum Econômico Mundial na Suíça, Nadella disse que a Microsoft está tentando comprar a Activision Blizzard para competir melhor contra players maiores no mercado, como Sony e Tencent.

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“Ser um jogador número 4 tentando adicionar algum conteúdo e criar mais oportunidades para mais editores, mais jogadores – quero dizer, se você acredita na competição, você deve acreditar neste acordo”, disse ele, de acordo com Jornal de Wall Street. “Espero que as autoridades de concorrência se concentrem mais na competição e esse seria um bom dia.”

Nos Estados Unidos, a Microsoft enfrenta um processo da Federal Trade Commission, que tenta bloquear o negócio. Microsoft disse isso tentou dar uma chance à paz e agora está preparado para se defender em tribunal. A União Europeia, enquanto isso, está se preparando para apresentar um alerta antitruste sobre a proposta de venda.

A Microsoft disse que se o acordo com a Activision Blizzard for concluído, não removerá Call of Duty dos consoles PlayStation. Tornar o Call of Duty exclusivo para o Xbox seria uma decisão de negócios “desastrosa”, disse a Microsoft.

O mercado de jogos para dispositivos móveis é um dos maiores e de crescimento mais rápido dos setores de jogos, e a Microsoft atualmente não tem muita posição no espaço, o que é outra razão pela qual a Microsoft está buscando seu acordo com a Activision Blizzard de forma tão agressiva.

Também no Fórum Econômico Mundial, Nadella disse que a Microsoft tentará incorporar sistemas de IA em todos os seus produtos no futuro, e isso provavelmente incluiria o Xbox. “Todo produto da Microsoft terá alguns dos mesmos recursos de IA para transformar completamente o produto”, disse Nadella.

A Microsoft deve anunciar um investimento de US$ 10 bilhões na startup OpenAI, que gerou muita discussão e burburinho em torno de seu produto ChatGPT.

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Via Game Spot. Post traduzido e adaptado pelo Cibersistemas.pt